terça-feira, 24 de novembro de 2015

Os alunos e alunas do 8º ano “B”, do Colégio Estadual Monteiro Lobato de Dois Vizinhos, para melhor lembrar o dia da Consciência Negra, trabalharam com o tema “Discriminação Racial” na disciplina de Língua Portuguesa: Assistiram alguns depoimentos de pessoas que foram discriminadas, leram textos sobre o tema, fazendo interpretação, bem como ouviram e interpretaram, também, a música “Racismo é Burrice” de Gabriel o Pensador. Após isso, foi solicitado que trouxessem cópia de músicas que eles normalmente cantam para fazer paródias. Estas paródias deviam passar uma mensagem de que a discriminação racial não deve existir.
Eis o resultado dos Trabalhos, adorei!  Continuem empenhados em fazer sempre o melhor. 

Eis as produções:

PARÓDIA BASEADA NA MÚSICA: BEIJINHO NO OMBRO

 Desejo a todos os racistas vida longa
Pra que eles vejam cada dia mais nossa vitória
Discriminar é mancada e não da samba
Aqui racismo não se cria e nem faz história

Acredito em Deus e faço ele de escudo
Ligar pra cor é burrice e descuido
Sendo racista prejudica seu viver
Então vá pensando para você não sofrer

Não sou covarde, eu sou contra o preconceito.
Mantenha a calma e reveja seus conceitos
O meu sensor de educação do lugar nunca saiu
Pois ser racista é muito feio só você é que não viu.

ALUNAS: Yaritsa, Cristiana e Janaina.



PARÓDIA BASEADA NA MÚSICA:  SENHOR DO TEMPO
 (CHARLE BROWN Jr)

Tem gente que reclama da vida o tempo todo.
Mas o racismo e quem dita o fim do jogo.
Eu vi de perto do que o racismo é capaz
Infelizmente a gente tem que tá ligado o tempo inteiro
Ligado que todos somos iguais brancos e negros

E a gente se pergunta por que a vida é assim é preconceito pra você é
Preconceito pra mim
Eu não sou o senhor do tempo, mas eu sei que você vai sofrer
Me sinto muito mal quando alguém discrimina você
Tem gente que tem a crueldade de praticar o racismo no dia a dia
Na paz na moral busque só alegria.

ALUNOS: Giovane e Natanael


  PARÓDIA BASEADA NA MÚSICA: DANÇANDO (Pitty)

Eu sei que lá no fundo, há tanto racismo no mundo
Eu só queria ajudar
Nas vidas tão sofridas, o racismo predomina
Eu só queria ajudar
Qualquer coisa pra mudar, o jeito tosco
Desse povo  pensar
Que racismo é moda

O mundo deve lutar contra o racismo
Deve sim

Não esqueça daquela  menina que aguentava
O bullying  bem quietinha
Eu só queria ajudar
Por isso entendo, no racismo não entro
Pronta pro racismo acabar
Se acredita, eu também vou mudar
O racismo vou tentar
Limpar deste mundo.  

ALUNAS: Maria Carolina e Gabrieli Nayara


PARÓDIA BASEADA NA MÚSICA: AQUELES OLHOS

Aqueles olhos, aqueles olhos
Que refletem luz no meu coração
Amor paz e igualdade, me encontrava ali pensando mano e sem maldade meu remédio contra o racismo me deixa sem estresse. Teu olhar  é tudo que eu preciso
Sem racismo que me aquece.

Entre pretos e brancos na paz sem perigo
Você ali sorrindo, sem preconceito de mão dada comigo

ALUNAS: Tainara, Cristiane e Luzia


   PARÓDIA BASEADA NA MÚSICA: PRA SER FELIZ (Daniel)

Pra ser feliz
Menos racismo o ser humano necessita
Para a vida ser bonita
Do racismo ninguém precisa.

Pra ter menos racismo
O quanto de dinheiro eu preciso
Como é que eu faço pra parar com isso
Quanto custa
Para o racismo acabar

Talvez a chave seja a simplicidade
Talvez não ter o preconceito é a verdade
Por que não ver como lição
Todos parceiros sem discriminação

O preconceito às vezes se confunde com o nada
No sobe e desce da misteriosa escada
E não deve se julgar
E não é certo continuar.                                     
Não é ético.        

ALUNOS: João Vitor  e  Bruno

     

PARÓDIA DA MÚSICA: PENSA EM MIM

A exclusão social só vai prejudicar
Uma pessoa a se relacionar

Pra que ficar com preconceito? O negro
É como você
Racismo é crime também e temos que
Combater.

A cor da pele humana não pode nos julgar
Se todos somos iguais, na vale discriminar
Raça superior no mundo não existe, isto é certo!

Quem foi que disse “Branco e Preto” não podem ficar perto?
É ruim o preconceito haver

Aceitar as diferenças assim vamos
Melhorar a nossa convivência humana

Quem foi que disse “Branco e Preto” não podem ficar perto?
É ruim o preconceito haver.

ALUNAS: Joice e Jocieli


PARÓDIA BASEADA NA MÚSICA: BECO SEM SAÍDA
O preconceito se tornou um beco sem saída
O racismo oprime levando a vítima ao chão
E as cicatrizes dessa história mal escrita
Se converteram no aprendizado da reconstrução

Todos vivemos dias incríveis
Que não passam de ilusão
Todos vivemos dias difíceis
Mas  nada disso é em vão

Todo mal que você faz para a pessoa
E a pessoa te faz
Isso tudo é o que te faz levar a vida sem paz

Só Deus sabe quanto tempo o tempo tem
Viver, viver e ser livre
Saber dar valor para as pessoas mais simples
Só o amor constrói pontes indestrutíveis

A arte maior e o jeito de cada um
Viva pra ser feliz, não viva pra ser comum.


ALUNOS:  Matheus e Rodrigo



PARÓDIA BASEADA NA MÚSICA: ME NAMORA (Natiruts)

Lembro que te vi discriminar
E isso só vai te machucar
Pois o racismo está no seu olhar
O seu olhar mostra o que você quer falar
Mesmo não querendo discriminar
Você pode alguém machucar
Alguém machucar.

Eu fico o tempo todo a imaginar
O que você pensa em falar
E se falar quem vai te deter
Mas o racismo tem que morrer
Será que você vai entender
Mesmo se não for eu vou tentar
Vou fazer você se conscientizar
Que o racismo tem que acabar

Colabora
E deixa o racismo ir embora
E ainda tem alguém que te apoia
Abre os olhos e vê se colabora.

ALUNOS: Kauana, Gabriela e Lucas



sábado, 5 de setembro de 2015

Inspire-se no poema de Cecília Meireles e contribua com o nosso blog enviando seu poema.

Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.

Cecília Meireles
Vamos produzir poemas?

sábado, 19 de novembro de 2011

RAP DE FÁBULAS

RAP DA FÁBULA: A RAPOSA E O CORVO
E aí brow, vô te contar uma história malandrona. O título é o seguinte: A raposa e o corvo.
Mano. Um dia um corvo estava pousando no galho de uma árvore e aí mano, ele tinha um pedaço de queijo no bico. Uma raposa que ficava só filmando o corvo, tá ligado? Tipo assim brother, matutado as ideias pra tascar o queijo do corvo, mano.
E aí Brow, a raposa fez o seguinte. Passou por baixo da árvore e falou:
__ Mano que magnífico pássaro aí nessa árvore! Mano que cores maravilhosas! Tipo assim, será que tem uma voz suave para combinar com tanta beleza?
Brow, se liga. O corvo ouviu aquilo e ficou se sentindo o máximo. Sinta essa: o corvo quis mostrar pra a raposa que sabia cantar. Aí lascou. Cara, como tu é atrapalhado... tipo assim soltou o canto cróóóó e, se liga o queijo, claro, caiu. E a raposa esperta abocanhou e já disse se gabando.
__ Mas cara você é um corvo que tem voz, mas se liga. Inteligência zero! Mas se liga, Inteligência zero!
Brow esse corvo é muito atrapalhado. Se liga meu!!!

Trabalho das alunas: Bruna Sabrina, Jeniffer, Kelli Cristina e Maiara
7º ano – Escola Estadual Vinícius de Moraes – Dois Vizinhos


RAP DA FÁBULA: A LEBRE E A TARTARUGA

A lebre muito esperta
Vivia a se gabar
Que era a mais veloz
De todo o lugar

A tartaruga desafiou
Para apostar uma corrida
A lebre foi logo dizendo:
“Sei que você será vencida”

E ainda foi falando:
“Está com medo de perder
Pois é mais fácil um mundo falar
Do que você me vencer”

A tartaruga responde:
“Isso é o que vamos ver”
Para começar a corrida,
A raposa, juíza, deu o sinal
E a lebre saiu numa veloz disparada
Deixando a tartaruga, coitada, muito atrasada.

Mas você pode imaginar, o que aconteceu?
No meio do caminho a lebre muito adiantada
Resolveu, então, dar uma parada.

Dizendo pra ela mesma,
“Se aquela molenga passar na minha frente
Logo dou um jeitinho, é só correr
Mais um pouquinho.

Acontece que com a parada
E um pouco cansada
A lebre pegou no sono
E foi ultrapassada

Quando ela se acordou
Continuou a corrida
Pensando que a tartaruga
Ali não havia chegado
E, sabe qual foi sua surpresa?
Na linha de chegada
Ela via a tartaruga
E por mais que ela corresse
Não chegaria a tempo
De evitar ser derrotada!

Alunas: Adélia, Débora e Gislaine
7º ano – Escola Estadual Vinícius de Moraes – Dois Vizinhos